O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar,
era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola -
formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho,
onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
No engenho havia várias construções: a casa-grande,
moradia do senhor e de sua família; a senzala, habitação dos escravos; a
capela; e a casa do engenho. Esta abrigava todas as instalações
destinadas ao preparo do açúcar: a moenda, fornalhas e a casa de purgar. Quando toda essa operação
terminava, o produto era pesado e separado conforme a qualidade, e
colocado em caixas de até 50 arrobas. Só então era exportado para a
Europa. Muitos engenhos possuíam também destilarias para produzir a
aguardente (cachaça), utilizada como escambo no tráfico de negros na áfrica.
Canaviais, pastagens e lavoura de subsistência
formavam as terras do engenho. Na lavoura destacava-se o cultivo da
mandioca, do milho, do arroz e do feijão. Tais produtos eram cultivados
para servir de alimento. Mas sua produção insuficiente não atendia às
necessidades da população do engenho. Isto porque os senhores não se
interessavam pelo cultivo. Consideravam os produtos de baixa
lucratividade e prejudiciais ao espaço da lavoura açucareira, centro dos interesses da colonização.
As demais atividades eram deixadas num segundo plano, ocasionando
grande falta de alimentos e alta dos preços. Esse problema não atingia
os senhores, que importavam os produtos da Europa para sua alimentação.
Aluna-repórter: Ariane de Souza
Aluna-repórter: Ariane de Souza
Mto massa os desenhos
ResponderExcluirlindoooooooooooooo
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